12ª - -Maria Eduarda narrando-
Cara, o que eu to fazendo aqui, a namorada dele vai chegar e vai querer me sentar a mão.
-Eu acho melhor eu ir.. - disse
-Não precisa se incomodar, eu lhe trouxe eu te levo. Ela apenas quer te conhecer e não se preocupe. – disse ele
Nossa, aquilo foi mais que um balde de água fria, eu estava realmente começando a gostar dele. O que eu faço? Não sei nem mais o que falar com ele.
Foi quando a Fernanda chegou.
-Oi amor – disse ela dando um selinho nele, o que me deixou com mais vergonha do que eu já tava – Você não vai me apresentar a sua amiga?
-Ah, - ele disse – Fê, essa é a Duda, minha amiga. Duda, essa é a Fê, minha...
-NAMORADA – disse ela - Amor, pede ao garçom uma salada pra mim, enquanto vou retocar a maquiagem, não posso fugir da dieta.
Nossa, aquela menina não era muito normal, além de se oferecer pra ir jantar com a gente (mesmo que no direito dela, eles eram namorados), ela ainda pediu uma salada, "porque estava de dieta". Cara, ela é super magra, se emagrecer mais some.
Nossa, como eu estava constrangida com a presença dela. Não sabia o que fazer..
Ela se levantou e o Diogo me olhou com um olhar de desculpas, o olhei nos olhos e logo desviei o olhar.
Quando a Fê voltou, quis saber de como nos conhecemos, e ele foi contando a história. Todo mundo tava vendo que ela não tava interessada na história, e sim no grau de afinidade que tínhamos para saber se tinha chances dele a trocar por mim. Mas o Diogo estaca demonstrando toda a excitação que sentia, conseguindo arrancar alguns sorrisos meus que não sei se ele viu.
Quando ele terminou a história, não estava me sentindo muito bem e pedi licença e foi ao banheiro. Quando cheguei lá, tava me sentindo enjoada, lavei meu rosto e resolvi voltar.
Quando cheguei, eles me olhavam diferente, viram que eu não estava bem.
Disse que estava passando mal e queria ir pra casa, e na mesma hora o Diogo disse que me levaria, fazendo a Fernanda ficar com ciúmes e tentar detê-lo dizendo que ainda não tinha comido. Mas ele respondeu que como ele me levou pra lá, me levaria até em casa.
A Fê fez uma cara de quem não estava satisfeita com o que estava acontecendo, mas ela não tinha como reivindicar o que ele estava falando.
Ele me deixou no prédio, e eu subi direto.
Entrei no meu apartamento, fui tirando a roupa e a deixando pelo caminho, entrei no chuveiro, tomei um longo banho, botei minha camisola e me deitei.
Fiquei pensando no quão constrangida fiquei,e isso me tirou o sono. Peguei um livro e comecei a ler. Logo fui ficando com sono, e a única coisa que lembro de ter pensado antes de apagar era o quanto eu queria que o que tinha se passado hoje não passasse de um sonho.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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