Páginas

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

14ª - -Isabela narrando-

Bom, meu nome é Isabela, Bela para os íntimos. Tenho 17 anos, sou solteira e moro com meus pais no condomínio do lado do da minha BFF, a Duda.
Tudo começou quando, num sábado, eu tava com a Duda no msn e de repente ela ficou off.
No dia seguinte, ela me ligou e nos encontramos na praia. Ela me contou o porquê dela ter saído do msn e disse que tinha conhecido um menino e que ele tinha pedido o telefone dela, mas ainda não tinha ligado.

Ficamos na praia um pouco mais de tempo e ela disse que iria embora. Combinamos de ir fazer compras naquela tarde e ela se foi.
Fiquei um pouco mais de tempo na praia e comecei a observar um menino que estava perto de mim com uma prancha. Nossaaaa, como ele era lindo! Pele branquinha, olhos cor de mel... mas eu não podia pensar naquilo, ele era apenas mais um menino naquela praia. Me levantei e fui em direção à minha casa.
Parei em um quiosque e pedi um coco. Sentei na cadeira e fiquei observando o balanço das ondas.

Quando dei por mim, o menino que eu tinha achado lindo estava passando do meu lado.
Me levantei e fui atravessar a rua, ele estava bem na minha direção, mas do outro lado da calçada, entrando no prédio, no MEU prédio. Não, não podia ser verdade. Eu conhecia quase todo mundo do meu prédio, nunca que ia deixar de olhar pra um menino lindo que nem ele. Tentei tirar aquilo da minha cabeça, não tinha nada a ver eu ficar pensando naquilo.
Atravessei a rua, entrei no prédio e fui pra casa. Quando entrei, minha mãe estava na cozinha. Fui direto pra lá.
-Mãe, posso ir com a Duda no shopping?
-Claro que pode. Você tem dinheiro? – disse ela
-Não. Rola algum?
-Não!
-Poxa, mãe. Por favor?
-Não Isabela, eu já disse que não. Não mandei você gastar todo o seu dinheiro. Não vou te dar nada. Liga pra Maria Eduarda e diz que você não vai.
-Ta bom!
Saí da cozinha e me joguei na cama. Liguei pra Duda e disse que não ia com ela, que pela voz também não iria mais. Perguntei se o menino tinha ligado pra ela e ela disse que ainda não, fiquei triste por ela e desliguei o telefone.
Tomei um banho e desci pra ficar no playground do meu prédio. Me deitei no banquinho e fiquei viajando ouvindo as músicas no meu MP4.
Quando estava começando a dormir, meu celular começa a tocar. Levei um susto M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

13ª - -Diogo narrando-
Acordei cedo no dia seguinte, me sentindo confuso, mas pensando no que tinha acontecido.

Será que devo ligar para a Duda? Será que ela ainda vai querer falar comigo? Tinha que conversar com ela, ela devia estar me achado um idiota e que queria apenas me aproveitar e talvez não iria querer me ver nem tão cedo. Me levantei e fui tomar um banho. Tomei meu café e decidi ir para a praia pensar um pouco.
Quando terminei de me arrumar, meu celular começou a tocar:
-x Inicio da Ligação x-
-Alô – disse
-Oi meu amor. – disse a Fê no outro lado da linha - Bom dia! O que você ta fazendo?
-Oi Fê, não to fazendo nada, por quê?
Não queria falar com ela que iria pra praia, precisava pensar e ela não me deixaria pôr meus pensamentos em ordem.
-Por nada! É só pra te avisar que vou pra casa da Ju de novo. Qualquer coisa você me liga.
-Ta bom – respondi
-Beijos – disse ela
-x Fim da Ligação x-
Sentei-me no sofá e fiquei pensando que a Fê tinha agido muito estranho, não tinha falado nada da Duda, não tinha perguntado nada.. mas resolvi deixar pra lá.
Peguei as chaves de casa e fui para a praia. Dei uma corrida na ciclovia como de costume e deixei meu tênis e minhas chaves no quiosque que sempre deixo. Dei um mergulho na água e me sentei um pouco na areia.

Voltei para o mar e quando sentei na areia novamente, tinha uma menina um pouco familiar ao meu lado. Quando ela viu que eu a olhava, ela sorriu e começou a vir na minha direção. Sorri em resposta, mesmo sem entender muito bem, quando ela chegou e disse:

-Você é o Diogo, não é?
-Sou sim – respondi
-Oi! – disse ela – Sou a Isabela, amiga da Duda
-Ah, oi, Tudo bem? – disse sem jeito enquanto ela me cumprimentava com dois beijos na bochecha.
-Tudo sim, e com você? – disse ela
-Tudo ótimo.
Ficamos em silêncio por um tempo e ela me perguntou:
-E ontem, como foi o jantar?
-Ah, foi bom, o único problema foi a Fê – respondi
-Fê? – repetiu ela
-É, a Fê, minha namorada.
-Sua namorada? – repetiu ela
-É, minha namorada. A Duda não te falou?
-Não, ainda não falei com a Duda. Mas me conta, o que houve?
-Bom, prefiro que a Duda te conte, e além do mais, já esta na minha hora.
Pra falar a verdade, não estava na minha hora, mas dei um beijo na bochecha dela e fui embora.
Passei no quiosque, peguei minhas coisas e fui pra casa.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

12ª - -Maria Eduarda narrando-
Cara, o que eu to fazendo aqui, a namorada dele vai chegar e vai querer me sentar a mão.
-Eu acho melhor eu ir.. - disse
-Não precisa se incomodar, eu lhe trouxe eu te levo. Ela apenas quer te conhecer e não se preocupe. – disse ele
Nossa, aquilo foi mais que um balde de água fria, eu estava realmente começando a gostar dele. O que eu faço? Não sei nem mais o que falar com ele.
Foi quando a Fernanda chegou.
-Oi amor – disse ela dando um selinho nele, o que me deixou com mais vergonha do que eu já tava – Você não vai me apresentar a sua amiga?
-Ah, - ele disse – Fê, essa é a Duda, minha amiga. Duda, essa é a Fê, minha...
-NAMORADA – disse ela - Amor, pede ao garçom uma salada pra mim, enquanto vou retocar a maquiagem, não posso fugir da dieta.
Nossa, aquela menina não era muito normal, além de se oferecer pra ir jantar com a gente (mesmo que no direito dela, eles eram namorados), ela ainda pediu uma salada, "porque estava de dieta". Cara, ela é super magra, se emagrecer mais some.
Nossa, como eu estava constrangida com a presença dela. Não sabia o que fazer..
Ela se levantou e o Diogo me olhou com um olhar de desculpas, o olhei nos olhos e logo desviei o olhar.
Quando a Fê voltou, quis saber de como nos conhecemos, e ele foi contando a história. Todo mundo tava vendo que ela não tava interessada na história, e sim no grau de afinidade que tínhamos para saber se tinha chances dele a trocar por mim. Mas o Diogo estaca demonstrando toda a excitação que sentia, conseguindo arrancar alguns sorrisos meus que não sei se ele viu.
Quando ele terminou a história, não estava me sentindo muito bem e pedi licença e foi ao banheiro. Quando cheguei lá, tava me sentindo enjoada, lavei meu rosto e resolvi voltar.
Quando cheguei, eles me olhavam diferente, viram que eu não estava bem.
Disse que estava passando mal e queria ir pra casa, e na mesma hora o Diogo disse que me levaria, fazendo a Fernanda ficar com ciúmes e tentar detê-lo dizendo que ainda não tinha comido. Mas ele respondeu que como ele me levou pra lá, me levaria até em casa.
A Fê fez uma cara de quem não estava satisfeita com o que estava acontecendo, mas ela não tinha como reivindicar o que ele estava falando.
Ele me deixou no prédio, e eu subi direto.
Entrei no meu apartamento, fui tirando a roupa e a deixando pelo caminho, entrei no chuveiro, tomei um longo banho, botei minha camisola e me deitei.
Fiquei pensando no quão constrangida fiquei,e isso me tirou o sono. Peguei um livro e comecei a ler. Logo fui ficando com sono, e a única coisa que lembro de ter pensado antes de apagar era o quanto eu queria que o que tinha se passado hoje não passasse de um sonho.
11ª - -Diogo narrando-
Isso não é bom o que ela deve estar pensando de mim agora, que eu sou um cafajeste. Não era pra ser assim.
-Acho melhor eu ir – disse ela
O que eu faço ?
-Não precisa se incomodar, eu lhe trouxe eu te levo. Ela apenas quer te conhecer e não se preocupe.
Acho que de hoje em diante ela não vai nem mais querer olhar na minha cara. Como que pude esconder isso dela? Eu gostei dela de verdade.
Nesse momento, a Fernanda chegou
-Oi amor – disse ela me dando um selinho – Você não vai me apresentar a sua amiga?
-Ah, - disse – Fê, essa é a Duda, minha amiga. Duda, essa é a Fê, minha...
-NAMORADA! – disse ela - Amor, pede ao garçom uma salada pra mim, enquanto vou retocar a maquiagem, não posso fugir da dieta.
Ela se levantou e olhei para a Duda com um olhar de desculpas, ela olhou nos olhos e logo desviou o olhar.
Quando a Fê voltou, quis saber de como nos conhecemos, e eu fui contando a história. Via que ela só tinha perguntado porque estava com ciúmes, e não porque realmente queria saber, mas contei da mesma forma, demonstrando toda a excitação que sentia, conseguindo arrancar alguns sorrisos da Duda que acho que a Fê não viu.
Quando terminei a história, a Duda pediu licença e foi ao banheiro, e com isso, a Fê me fez milhões de perguntas sobre o meu dia. Comecei a ficar um pouco preocupado com a demora da Duda, e não estava mais dando atenção pra Fê, mas nem com isso ela ficou quieta.
Quando ela voltou, estava com uma cara estranha, e disse que estava passando mal e queria ir pra casa. Disse que a levaria, mas a Fê começou a falar de novo:
-Di, eu ainda nem comi, fica aqui comigo.
-Fê, eu a trouxe, eu vou leva-la de volta! - disse
A Fê fez uma cara de quem não gostou muito, mas ela não tinha que se meter naquela história, eu tinha levado a Duda até ali, e a levaria de volta.
A deixei no prédio, e a acompanhei com o olhar até onde pude. Quando me concentrei pra voltar a dirigir e levar minha namorada até em casa ela disse:
-Amor, vamos sair pra fazer alguma coisa?
-Olha Fê, eu também não estou muito legal, vou te deixar em casa e vou pra minha descansar. – respondi secamente
Não falamos mais nada até chegarmos no prédio dela, onde ela me chamou para subir e eu recusei. Dei um selinho nela e fui embora.
Cheguei em casa, estacionei o carro e peguei o elevador. Estava pensativo demais. Como eu podia ter deixado que isso acontecesse? A Duda nunca mais vai querer falar comigo.
Entrei no meu apê e me joguei no sofá. Acabei adormecendo ali.
10ª - -Fernanda Narrando-

E sou Fernanda Machado,para os íntimos: FÊ.
Tenho 19 anos, moro perto da casa do meu namorado, o Diogo. Ele tem mais ou menos a mesma idade que eu.
Morar perto dele é bom, pois sempre que posso vou visitá-lo, sempre ligo pra saber onde ele está.

Já namoramos tem um tempo e gosto de verdade dele, mas às vezes fico incomodada quando ele diz que vai sair para dar uma “espairecida” porque não consigo saber aonde ele esta, pois ele desliga o celular.
Certo dia, ele saiu para uma dessas “espairecidas” bem cedo e quando voltou já tinha escurecido, sei porque ele me ligou quando chegou em casa, após ver tantos recados na secretária eletrônica. Ele me ligou com uma voz meio distraída, pensando na morte da bezerra, talvez tenha acontecido algo que ele não em contou, não sei, ou talvez não, seja só paranóia minha.
Gosto de sair com minhas amigas, ou ir na casa delas. É sempre bom porque a Juju, minha BEST ,mora perto de Parmê e por isso sempre passamos lá pra comer algo.

Da última vez ,saí de lá já estava noite. Aproveitei e liguei pro Di pra perguntar onde ele estava (como sempre faço). Ele me disse que estava jantando com uma amiga na Parmê e eu perguntei se conhecia ela, ele me deu apenas um ‘não’ seco, dando a parecer que eu tinha ligado no momento errado. Como eu gosto de saber com quem ele anda e estava com fome, disse que daria uma passada lá para conhecer essa amiga dele.
Quando cheguei, a tal amiga estava com uma cara estranha,parecia constrangida por me ver, e o Di também.
-Oi amor – disse dando um selinho nele e deixando bem claro a situação daquele local. – Você não vai me apresentar a sua amiga?
-Ah, - disse ele – Fê, essa é a Duda, minha amiga. Duda, essa é a Fê, minha...
-NAMORADA – disse - Amor, pede ao garçom uma salada pra mim, enquanto vou retocar a maquiagem, não posso fugir da dieta.
Quando voltei, comecei a puxar conversa para saber de onde ele a conheceu e ao ouvir a história, achei bonitinho,mas fiquei cheia de ciúmes.
Logo que o Di terminou a história, tal Duda nos pediu licença para ir ao banheiro, enquanto isso, aproveitei pra perguntar ao Di como tinha sido o dia dele, e ele me respondendo muito seco.
Ela voltou com uma expressão estranha, dizendo que não estava passando muito bem e queria ir pra casa. O Diogo prontamente atendeu o pedido, mas eu disse:
-Di, eu ainda nem comi, fica aqui comigo.
-Fê, eu a trouxe, eu vou leva-la de volta - disse ele
Achei estranho, mas justificável. Então me levantei pra ir com eles, eu e o Di com certeza faríamos alguma coisa juntos depois. Doce ilusão.
Assim que ele deixou a menina no prédio, eu fiz a proposta a ele, que não parava de acompanhá-la com os olhos enquanto ela subia as escadas:
-Amor, vamos sair pra fazer alguma coisa?
-Olha Fê, eu também não estou muito legal, vou te deixar em casa e vou pra minha descansar.
Seguimos em silêncio até onde eu morava, a apenas alguns quarteirões dali.
Quando estava descendo do carro, perguntei se ele não queria subir, e ele respondeu seco que “não”, dizendo de novo que não estava muito bem. Ele se despediu de mim com um beijo sem graça e foi embora.
Entrei,joguei as chaves na mesa e desejei que aquele dia logo acabasse para eu esquecer o olhar de cumplicidade que o casal de amigos que incluía o meu namorado estava naquela noite. Desejei também que não tivesse tido nenhuma desconfiança dele, mas foi mais uma ilusão pois ninguém conseguiria tirar a pulga que ficou atrás da minha orelha
Tomei um banho, me deitei desejando que o dia seguinte fosse melhor e logo adormeci.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

9ª - -Diogo narrando-
Então ao entrarmos no carro me senti envergonhado e sem coragem, ficamos meio que sem assunto durante o início do caminho.
Comecei a pensar em como puxar assunto com ela, não vinha nada na minha cabeça. De repente meus pensamentos foram cortados quando ela começou a falar. Isso fez com que eu me sentisse um pouco melhor, mas a primeira pergunta que ela fez foi por que eu decidi ficar com ela na pracinha. Não sabia como começar a resposta, mas vi que não precisava inventar coisas mirabolantes pra impressionar ela, só bastava eu dizer o que realmente tinha acontecido.
Respirei fundo e disse:
-Bom eu percebi que você estava muito mal então decidi lhe fazer companhia. Nessas horas as pessoas precisam de um ombro pra chorar.
-Mas você nem me conhecia... quer dizer, você nem me conhece.. – disse ela sem jeito
-Estamos nos conhecendo hoje, se não tivesse feito o que fiz ontem não teria conhecido você.
-É verdade - disse envergonhada
-Mais e então, porque você estava tão triste ontem ?
-Bom...! – disse ela com um pouco de receio
-Se eu tiver me intrometendo, não precisa falar. - respondi
-Não, tudo bem...! É que meus pais estavam brigando em casa e começaram a me culpar e culpar a minha irmã... mas ela não liga, ela simplesmente saiu de casa e eu fiquei lá até não conseguir mais.. aí saí de casa chorando
-Ah sim, problemas de família. Problemas familiares são as piores coisas que podem acontecer, mais já se resolveram ? - perguntei
-Nem sei, não fui pra casa
-Pra onde você foi depois ? – perguntei preocupado
-Eu fui pra a minha casa, não para a dos meus pais
-E a sua irmã ?
-Não sei, também não falei com ela, mas ela deve ter ido pra casa do namorado dela, o Thiago.
-Ah, entendo
-Mas chega de falar de mim, vamos falar de você – disse ela
-De mim? Bom, já estamos chegando que tal falarmos sobre mim lá ?
-Por mim tudo bem
Ficamos alguns minutos em silêncio e logo chegamos ao restaurante
A ajudei a descer do carro, abrindo a porta e estendendo minha mão. Entramos no restaurante e pedi a mesa da reserva para nós dois.
Nos sentamos e entreguei um cardápio a ela, mas ela disse que eu que iria escolher. Então eu disse:
-Metade calabresa e metade frango com catupiri?
-Pode ser – ela disse – Vou ao banheiro, vai fazendo o pedido.
Chamei o garçom e fiz o pedido, quando ela voltou, avisei que o garçom tinha dito que demoraria uns 10 minutos.
-Então, o que você queria falar sobre mim? - perguntei
-Tudo, pode começar – me disse ela
-Bom eu moro sozinho em um apartamento que fica a duas esquinas do seu, eu trabalho em uma empresa de tecnologia, faço faculdade e minha família mora na região dos lagos – dei uma pausa - Eu sei que parece estranho mais qual a sua idade ?
-Tenho 18 e vc?
-Tenho 21. É que você me parecia ser mais nova.
-E isso é bom?
-Sim, eu acho que sim
-Por que? Todo mundo me achar criança não é bom. – disse ela
-Não que isso. Eu não acho você uma criança, é apenas por você ser nova que ainda tem muito que aproveitar da vida e não ficar chorando em uma praça para ser consolada por um maluco que nem conhece - disse rindo do que eu disse
Ela sorriu em resposta
-Sabe, - continuei - tem coisas que nós não devemos dar tanta importância, devemos apenas ignorar, quando nossos pais jogam a culpa em nós, é apenas uma desculpa para não assumir os erros.
-Eu sei –disse ela- mas mesmo assim é muito difícil você ouvir isso.

-Com licença - disse o garçom pondo a pizza na mesa
-Então, vamos comer? – perguntei
-Vamos – respondi sorrindo.
Então no momento em que a pizza chegou meus pensamentos foram além do que poderia imaginar, ela não saia da minha cabeça e era tão bom vê-la bem e parecia que estava se divertindo, como ela estava linda não dava para se esquecer do momento em que ela descia pela escada, eu não estava nem sentido o gosto da pizza estava concentrado nos meus pensamentos, espero que ela goste de mim e tomara que ela queira sair mais vezes comigo ela me faz tão bem apenas por estar ali, como uma menina tão jovem poderia mexer dessa maneira comigo? Nesse momento eu gostaria de saber sobre o que ela estava pensando, porém eu sabia que não poderia ser para ela mais do que um amigo, eu tenho namorada o que aconteceria se ela me visse com essa menina? Mais ela me faz tão bem não sei o que fazer.
Foi quando meu telefone tocou e eu fiquei surpreso. Quem me ligaria naquele momento? Então eu o atendi e era quem eu menos queria que fosse, minha namorada.

-x Inicio da Ligação x-
-Oi amor – disse
-Onde você esta? Liguei pra sua casa e ninguém atendeu – disse ela
-Eu to na Parmê
-Você está sozinho? – perguntou ela
-Não, to com uma amiga, por quê?
-É que eu to aí perto, na casa da Juju, pensei em dar uma passada aí. Eu conheço essa sua amiga?
-Não – respondi seco
-Então vai ser uma ótima oportunidade pra eu conhece-la. Daqui a alguns minutos eu apareço aí. Beijos
-x Fim da Ligação x-
Eu olhei para Maria Eduarda e ela estava com um olhar estranho, meio triste, então eu disse:
-Me desculpa, era a minha namorada e ela queria saber onde eu estava. Ela é um pouco inconveniente, e disse que esta vindo pra cá. – fiquei sem graça
-Sua namorada? Ah, tudo bem – respondeu ela
-Daqui a pouco ela chega.
8ª - -Maria Eduarda narrando-

Quando entrei no carro dele que ele entrou também, fui tomada por uma vergonha sem tamanho. Ficamos em silêncio por uns instantes quando decidi puxar conversa.
-É.. por que você decidiu sentar do meu lado na pracinha ontem?
-Bom eu percebi que você estava muito mal então decidi lhe fazer companhia. Nessas horas as pessoas precisam de um ombro pra chorar. – respondeu ele
-Mas você nem me conhecia... quer dizer, você nem me conhece..
-Estamos nos conhecendo hoje, se não tivesse feito o que fiz ontem não teria conhecido você.
-É verdade - concordei
-Mais e então, porque você estava tão triste ontem ?
-Bom...!
-Se eu tiver me intrometendo, não precisa falar. – disse ele receoso
-Não, tudo bem...! É que meus pais estavam brigando em casa e começaram a me culpar e culpar a minha irmã... mas ela não liga, ela simplesmente saiu de casa e eu fiquei lá até não conseguir mais.. aí saí de casa chorando – contei a ele
-Ah sim, problemas de família. Problemas familiares são as piores coisas que podem acontecer, mais já se resolveram ?
-Nem sei, não fui pra casa
-Pra onde você foi depois ?
-Eu fui pra a minha casa, não para a dos meus pais
- E a sua irmã ?
-Não sei, também não falei com ela, mas ela deve ter ido pra casa do namorado dela, o Thiago.
-Ah, entendo.
-Mas chega de falar de mim, vamos falar de você.
-De mim? Bom, já estamos chegando que tal falarmos sobre mim lá ?
-Por mim tudo bem.
Ficamos alguns minutos em silêncio e ele foi quebrado quando o Diogo anunciou que tínhamos chegado.
Ele me ajudou a descer do carro, abrindo a porta pra mim e me dando a mão. Entramos no restaurante e descobri que ele tinha feito reservas para nós dois em uma pizzaria.
Nos sentamos e ele me deu um cardápio, então eu disse a ele que o deixaria escolher. Ele sorriu e disse:
-Metade calabresa e metade frango com catupiri?
-Pode ser. – eu disse – Vou ao banheiro, vai fazendo o pedido.
Quando voltei, ele disse:
-O garçom disse que vai demorar uns 10 minutos. Então, o que você queria falar sobre mim ?
-Tudo, pode começar - respondi
-Bom eu moro sozinho em um apartamento que fica a duas esquinas do seu, eu trabalho em uma empresa de tecnologia, faço faculdade e minha família mora na região dos lagos. - pausa - Eu sei que parece estranho mais qual a sua idade ?
-Tenho 18 e vc? - respondi
-Tenho 21. É que você me parecia ser mais nova.
-E isso é bom?
-Sim, eu acho que sim. – ele respondeu
-Por que? Todo mundo me achar criança não é bom.
-Não que isso. Eu não acho você uma criança, é apenas por você ser nova que ainda tem muito que aproveitar da vida e não ficar chorando em uma praça para ser consolada por um maluco que nem conhece. - disse ele rindo do que ele mesmo disse no final
Sorri em resposta
-Sabe, - continuou ele - tem coisas que nós não devemos dar tanta importância, devemos apenas ignorar, quando nossos pais jogam a culpa em nós, é apenas uma desculpa para não assumir os erros.
-Eu sei -respondi- mas mesmo assim é muito difícil você ouvir isso.
-Com licença - disse o garçom pondo a pizza na mesa

-Então, vamos comer? – disse ele
-Vamos – respondi sorrindo.
Nessa hora, nos servimos e eu fiquei olhando para ele com cara de boba. Como podia um menino que eu nem conhecia ter me feito companhia numa hora em que eu tava tão mal? Ele parece ser o menino ideal pra todas as meninas. Ah, como eu queria uma pessoa assim comigo. Mas ele deve ter namorada... se bem que, se ele tivesse, ele não estaria aqui comigo. Ou estaria? Nossa, isso esta me deixando cada vez mais confusa.
Foi quando meus pensamentos foram interrompidos pelo celular dele tocando. E ele atendeu.

Ele atendeu chamando a pessoa do outro lado de “amor”, deve ser realmente a namorada dele. Do outro lado da linha a pessoa deve ter perguntado onde ele estava, pois ele disse que estávamos na Parmê, disse que estava com uma amiga e de repente sua fisionomia mudou totalmente, respondendo somente um “não” bem seco para a pessoa e logo desligou o telefone.
Ele me olhou com uma cara de meio que me pedindo desculpas e disse:
-Me desculpa, era a minha namorada e ela queria saber onde eu estava. Ela é um pouco inconveniente, e disse que esta vindo pra cá. – deu pra ver que ele estava super sem graça
-Sua namorada? Ah, tudo bem - respondi meio sem conseguir acreditar que estava jantando com um cara que tinha namorada
-Daqui a pouco ela chega. – disse ele

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

7ª - -Diogo narrando-

Continuei tentando até que alguém atendesse, depois de algum tempo atenderam:

-x Inicio da Ligação x-
-Alô? – falaram do outro lado
-Alô, Maria Eduarda? – respondi
-Sim, sou eu. Quem é? – disse ela
-É o menino de ontem, da pracinha.
-Ah, oi! Tudo bom? – perguntou ela, me parecendo ter um tom de animação na voz
-Tudo ótimo, e você, como esta? Melhor que ontem? – perguntei sem esconder meu tom de preocupação
-To melhor sim, obrigada. É.. eu não sei o seu nome.
-Verdade, me desculpe. Me chamo Diogo. – disse meio sem jeito
-Muito prazer, Diogo.
-O prazer é todo meu!
Nesse momento, rolou um silêncio total na conversa, até que eu tive a coragem de convida-la pra jantar. Respirei fundo e perguntei:
-É.. bem, eu queria saber se você estava a fim de sair comigo? Hoje? Pra jantar?
-Hoje? – disse ela com um tom de hesitação
-É, mas se você achar melhor que seja outro dia não tem problema. – eu disse
Nossa, como eu fiquei com vergonha naquela hora. E se ela dissesse que não? E se ela tivesse namorado?
Foi quando ela respondeu:
-Não, hoje está ótimo. Que horas e onde nos encontramos?
-Posso passar pra pagá-la às 19:00h? – tive coragem de perguntar
-Pode sim!
-Então até mais tarde – disse ele
-Até – disse ela
-x Fim da Ligação x-

Naquele momento me senti um adolescente convidando a sua primeira namorada para sair, foi uma sensação maravilhosa, eu me senti feliz por saber que ela estava bem e que gostaria de sair comigo e eu ainda achando que ela tinha pensado coisas erradas de mim.
Depois de desligar o telefone eu fui tomar um banho e ligar para o restaurante para reservar uma mesa, porém se ela quisesse ir a outro lugar para comer não teria problema.
Após isso eu fui me arrumar para ir buscá-la e então desci até a garagem peguei meu carro e fui até a casa dela e chegando lá exatamente às 19:00h.
Naquele momento se eu fosse mais novo, diria que estava apaixonado, ela estava completamente linda, porém eu não podia pensar nisso, tinha acabado de conhece-la, ela estava saindo comigo apenas como uma amiga, mais eu sabia que algo no fundo gritava dizendo para que eu me entregasse.
Voltando ao foco do assunto, eu olhei para ela e a elogiei, a levei até o carro, entrei também e então fomos até o restaurante.
6ª - Foi quando ela me mostrou o último vestido, um vermelho na altura do joelho e de um ombro só, totalmente perfeito. Coloquei o vestido, terminei minha maquiagem, a Bella fez um rabo-de-cavalo no meu cabelo e deram 19:00h.

O interfone tocou e o porteiro disse que tinha um rapaz me esperando. Peguei minha bolsa e desci junto com a Bella.
Quando estávamos descendo as escadas, o avistei. Ele estava lindo, com uma blusa azul bebê e uma calça jeans.

Bella me olhou, e me deu um beijo na bochecha e disse:
-Boa sorte, amiga! Não faça nada que eu não faria.
Sorri e respondi:
-Pode deixar.
Beijei a bochecha dela e ela deu um tchauzinho pro Diogo. Ele sorriu de volta para ela e me olhou.
-Nossa, como você está linda! – disse ele
Corei
-Obrigada.
Ele me deu a mão para descer os últimos degraus da escada e me deu um beijo no rosto, fazendo com que eu corasse de novo, me conduziu até a porta do carona, abriu-a e depois se dirigiu para o lado do motorista.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

5ª - -Maria Eduarda narrando-

Nossa, quem era tava insistindo muito, então resolvi atender. Quando peguei no celular, estava escrito de novo “número restrito”, atendi ao telefone.

-x Inicio da Ligação x-
-Alô?
-Alô, Maria Eduarda? – falaram do outro lado da linha
-Sim, sou eu. Quem é? – disse, não me lembrava daquela voz
-É o menino de ontem, da pracinha.
“Ah, era ele”, pensei.
-Ah, oi! Tudo bom? – perguntei
-Tudo ótimo, e você, como esta? Melhor que ontem? – disse com um tom de preocupação
-To melhor sim, obrigada. É.. eu não sei o seu nome. – disse
-Verdade, me desculpe. Me chamo Diogo.
-Muito prazer, Diogo.
-O prazer é todo meu!
Fiquei vermelha nessa hora. O que falaria com ele? Será que pediria pra sair com ele? Para nos encontrarmos de novo?
O silêncio tomou conta do telefone.
-É.. bem – disse ele - eu queria saber se você estava a fim de sair comigo? Hoje? Pra jantar?
-Hoje? – olhei no relógio, eram 17:20h
-É, mas se vc achar melhor que seja outro dia não tem problema. – disse ele com um tom de nervosismo misturado com vergonha.
-Não, – disse eu – hoje está ótimo. Que horas e onde nos encontramos?
-Posso passar pra pegá-la às 19:00h?
-Pode sim!
-Então até mais tarde – disse ele
-Até – respondi
-x Fim da Ligação x-

Soltei um grito muito alto e comecei a pular que nem uma louca na sala. Peguei o telefone e liguei na mesma hora para a Bella para contar a novidade. Quando contei, começamos a gritar juntas no telefone e eu disse que tinha que me arrumar. Começamos a nos despedir e eu soltei outro grito. Ela me perguntou o que tinha acontecido e eu disse que não sabia como me arrumar, que não tinha roupa. Ela me mandou ir tomando banho que levaria alguns vestidos até a minha casa. Desliguei o telefone e fui para o banho.
Quando acabei o banho que saí do banheiro, ouvi a campainha tocar, era a Bella. Ela entrou e foi direto pro meu quarto, botou o monte de vestidos que ela trouxe em cima da minha cama, abriu meu armário para procurar mais alguns e eu comecei a fazer minha maquiagem.

Já estava ficando louca, ela me mostrou no mínimo 25 vestidos diferentes, com formas e cores completamente opostas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


4ª - -Diogo narrando-
Meu nome é Diogo Duarte, tenho 21.
Numa noite de janeiro, sai de casa e fui até uma praça esfriar minha cabeça e colocar umas idéias no lugar, porém me deparei com uma cena triste que me fez perceber que os problemas que eu tinha não eram nada.
Encontrei uma linda menina chorando em um banco na praça e aquela cena partiu meu coração e então me aproximei dela sentei-me ao seu lado e ela me olhou com uma cara de quem precisava de alguém mais que estava me expulsando daquele lugar.

Depois de algum tempo percebi que ela precisava de mim então cheguei mais perto e a abracei e acariciei seus ombros para que ela se acalmasse, não demorou muito ela se deitou no meu colo e adormeceu e eu não podia abandoná-la, fiquei com ela até que acordasse.
Então ela levantou e eu perguntei se ela estava melhor e ela disse que sim, mas que tinha que ir para casa. Eu sorri e disse que a levaria até em casa, não a deixaria ir sozinha naquele estado.
Então a levei até em casa,

chegando lá eu me despedi e fiquei curioso para saber o seu nome, e quando ela estava subindo a escada do prédio, a chamei e perguntei.
Então ela me disse que seu nome era Maria Eduarda, pensei mais um pouco e não resisti, pedi o seu número de telefone então ela não hesitou e me deu o número.
No dia seguinte, eu levantei bem cedo, mas não me esqueci do ocorrido, tomei meu café da manhã mas estava sem graça de ligar para ela. Pensei um pouco e vi que se ela não quisesse que eu ligasse não tinha me dado o número dela. Peguei o celular e comecei a discar, mas eu vi a hora e vi que era muito cedo para ligar e não queria incomodá-la. Esperei passar as horas e fui estudar um pouco e rever algumas coisas do trabalho.


Quando deu umas 14:45h, peguei meu telefone e liguei, mas o telefone chamou até cair na caixa postal.
Esperei mais um pouco, fui ver tevê. Então quando deu 16:50h comecei a telefonar, no entanto o telefone só chamava e caia na caixa postal de novo, com isso comecei a ficar preocupado com ela e então eu insisti e continuei ligando porém continuava na mesma.
Comecei a pensar “será que eu fui longe demais ontem na noite, apenas a levei em casa, será que por isso ela não quer me atender? Mais eu nem fiz nada, ou será que ela saiu e esqueceu o telefone em casa deve ser isso.”
3ª - Cheguei em casa, tomei meu banho, botei uma roupa e olhei meu celular de novo, ficando meio desapontada, já eram 16:00h e ele ainda não tinha me ligado. Tentei tirar aquilo da cabeça, peguei o controle e liguei a tevê.


“...Comigo é na base do beijo, comigo é na base do amor..” (8) Começou a tocar meu celular.
Fiquei toda feliz, quando fui ver, era a Bella
-x Inicio da Ligação x-
-Amiga, – disse ela – não vou poder ir ao shopping, minha mãe não liberou a grana. Fica triste comigo não, ta?!
-Ta bom, não tem problema.
-E aí, ele já te ligou? – perguntou ela eufórica
-Não, ainda não – respondi tristinha
-Então eu vou desligar, ele pode estar querendo te ligar nesse momento – disse ela tentando me animar – Beijos.
-Beijos, amiga.
-x Fim da Ligação x-
Me afundei no sofá e vi que ia passar um filme legal em 15 minutos. Fui na cozinha, botei uma pipoca no microondas e me sentei no sofá para ver o filme.
Quando deu o segundo comercial, meu celular começou a tocar, pensei que fosse a Bella de novo, então decidi não atender e o deixei lá tocando.

2ª - Ele anotou o número no celular e me desejou boa noite novamente. Acenei para ele e terminei de subir as escadas.
Peguei o elevador e entrei na minha casa, na paz e no sossego da minha casa, tomei um banho e me deitei, dormi em menos de 15 minutos.
Na manhã seguinte, acordei por volta de 11 horas, tomei um banho, liguei para a Isabela (minha BFF), botei meu biquíni, e fui me encontrar com ela na praia.


Nos encontramos e contei toda a história do dia anterior pra ela, quando acabei ela disse:
-CHOQUEI PIRUA!
Começamos a rir e então falei:
-Pra falar a verdade, nem sei o nome dele.
-MENTIRAAA! – disse ela fazendo o maior escândalo, e caímos na gargalhada de novo. – Mas me conta, como ele é?
-Ah, não sei muito bem, eu tava chorando, mas ele foi tão fofo ficando lá do meu lado, que nem fiquei tentando ver se ele é bonito. – respondi
-Ai amiga, que fofo, mas tomara que ele não seja gay, meninos fofos costumam ser gays. – disse ela toda neurótica
-Que horror, Bella! Se ele fosse gay não tinha pedido meu número – rebati
-PERAI! – disse ela gritando, todo mundo olhou pra nós duas – Você não me contou essa parte, ele pediu seu número?
-Pediu – disse eu dando pulinhos na praia
-Mas ele já te ligou?
-Não, ainda não. – fiz beicinho
-E o que você ta esperando pra ligar pra ele? – perguntou ela
-É.. bem... Eu não tenho o número dele. – disse sem jeito
-Caraca Duda, tu é muito lerda! Agora pra tu deixar de ser lerda, corre, se não vou te jogar na água. – e ela saiu correndo atrás de mim.
Sim, ela conseguiu me jogar na água e ficamos lá por bastante tempo.
Quando voltamos para a areia, fui ver a hora no meu celular, e tinha uma chamada não atendida, mas o número estava como “número restrito”, fiquei meio em dúvida de quem seria, mas como não podia adivinhar, só vi a hora de fui falar com a Bella.
-Amiga, já vou indo, são 15:00h e mais tarde to a fim de fazer compras, quer ir comigo? – perguntei a ela
-Vou sim, 17:30h passo na sua casa, ta?
-Ta bom. – beijei o rosto dela e fui embora.

1ª - Meu nome é Maria Eduarda, tenho 18 anos e vou contar minha história.
Minha história começou numa tarde de sábado de janeiro, onde eu estava na casa dos meus pais (já moro sozinha, presente de 18 anos) com minha irmã (Gabriela – 17 anos) no quarto e meus pais (Cláudia e Matheus) na sala, e não sei bem o por quê, mas meus pais começaram a brigar.
Entraram em nosso quarto e começaram a brigar comigo e com a Gabi, mas ela não dá muita corda pros nossos pais, aí ela levantou e foi embora, mas eu continuei lá ouvindo.
Mas dessa vez a briga era diferente, eles estavam nos acusando de algumas coisas, falando que nós éramos o motivo deles estarem brigando, foi quando eu comecei a chorar e saí correndo de casa. Atravessei a rua e fui para a ciclovia, onde comecei a correr chorando.
Depois de mais ou menos meia hora, cheguei a uma pracinha em frente à praia, onde me sentei em um banco, e comecei a chorar mais.
Foi quando apareceu um menino e sentou do meu lado. Olhei para ele com uma cara de “Eu to mal, se toca, sai daqui”, mas ele não se mancou e eu continue chorando.
 


Deu um tempo e este menino me abraçou e ficou me fazendo carinho. Acabei me deitando no banco com a cabeça em seu colo e adormeci.
Quando acordei já estava escuro, mas ele continuava lá, sentado e me fazendo carinho. Olhei pra ele e ele disse:
-Você está bem?
-To sim, obrigada – respondi – Bom, acho melhor eu ir embora.
Ele sorriu e disse:
-Vou te levar em casa, não vou deixar você ir tão tristinha para casa.
Sorri em resposta e fomos andando.


Quando chegamos em frente ao meu prédio disse:
-Bom, é aqui que eu fico. Obrigada de novo.
-Boa Noite – disse ele me dando um beijo na bochecha.
-Boa Noite – respondi e comecei a subir as escadas para a portaria.
-Psiu! – ele me chamou
Olhei para ele e ele disse:
-Posso saber seu nome?
-Maria Eduarda – disse a ele
-Maria Eduarda, você me daria seu telefone para eu saber se amanhã você estará melhor? – ele me perguntou
Sorri para ele e disse:
-É xxxx-xxxx.