Cheguei na casa da Duda, dei um beijo nela e joguei todos os DVD’s de terror em cima dela.
-Nossa amiga, pra que tantos filmes de terror, que horror! – disse ela
-Ah, é bom ver filme de terror às vezes.
-Pode até ser, mas já escolhi o filme.
-Qual o nome do filme? – perguntou ela
-Um amor pra recordar.
-Romance? Deixa de fossa, né Duda?!
-Ah, todo mundo fala que esse filme é lindo, eu quero ver.
-Ta bom, vamos vê-lo. Mas me fala, como foi ontem?
Ela me disse como foi e a contei que tinha encontrado com ele na praia. Nisso, ela me perguntou se era essa a fofoca e eu disse que não. Foi aí que a contei do Rodolfo.
Contei que nos conhecemos na praia, que ele tinha me chamado pra sair e que quando estava indo pra lá ele tinha me desejado “boa noite” pela janela. Vi no rosto dela que ela ficou feliz por mim, mas logo anunciou que o filme ia começar. Ela se levantou e foi buscar a pipoca na cozinha.
Não tava muito a fim de ver o filme, mas com o passar do tempo fui começando a gostar. A história de um menino que zoava a menina e acaba se apaixonando por ela, me fez chorar, e quando acabou o filme, eu e a Duda estávamos de cara inchada.
Fomos ver mais um filme, mas escolhemos um de terror, vimos aos gritos e logo que acabou fomos nos deitar.
Na manhã seguinte, acordei primeiro que a Duda, me levantei e dei uma travesseirada nela.
Ela acordou assustada e me olhou de cara feia, mas logo começamos a rir. Ela se levantou e começamos uma linda guerra de travesseiros e acabamos as duas deitadas na cama, cada uma com um travesseiro na mão e às gargalhadas.
Quando olhamos à hora, vimos que já eram quase onze horas, nos levantamos, tomamos banho e saímos para almoçar.
Fomos a um restaurante perto da casa dela, a uns dois quarteirões. Sentamos, almoçamos e ficamos batendo papo. Quando saímos de lá, cada uma foi para sua casa e combinamos de ir ao shopping à noite.
