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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

11ª - -Diogo narrando-
Isso não é bom o que ela deve estar pensando de mim agora, que eu sou um cafajeste. Não era pra ser assim.
-Acho melhor eu ir – disse ela
O que eu faço ?
-Não precisa se incomodar, eu lhe trouxe eu te levo. Ela apenas quer te conhecer e não se preocupe.
Acho que de hoje em diante ela não vai nem mais querer olhar na minha cara. Como que pude esconder isso dela? Eu gostei dela de verdade.
Nesse momento, a Fernanda chegou
-Oi amor – disse ela me dando um selinho – Você não vai me apresentar a sua amiga?
-Ah, - disse – Fê, essa é a Duda, minha amiga. Duda, essa é a Fê, minha...
-NAMORADA! – disse ela - Amor, pede ao garçom uma salada pra mim, enquanto vou retocar a maquiagem, não posso fugir da dieta.
Ela se levantou e olhei para a Duda com um olhar de desculpas, ela olhou nos olhos e logo desviou o olhar.
Quando a Fê voltou, quis saber de como nos conhecemos, e eu fui contando a história. Via que ela só tinha perguntado porque estava com ciúmes, e não porque realmente queria saber, mas contei da mesma forma, demonstrando toda a excitação que sentia, conseguindo arrancar alguns sorrisos da Duda que acho que a Fê não viu.
Quando terminei a história, a Duda pediu licença e foi ao banheiro, e com isso, a Fê me fez milhões de perguntas sobre o meu dia. Comecei a ficar um pouco preocupado com a demora da Duda, e não estava mais dando atenção pra Fê, mas nem com isso ela ficou quieta.
Quando ela voltou, estava com uma cara estranha, e disse que estava passando mal e queria ir pra casa. Disse que a levaria, mas a Fê começou a falar de novo:
-Di, eu ainda nem comi, fica aqui comigo.
-Fê, eu a trouxe, eu vou leva-la de volta! - disse
A Fê fez uma cara de quem não gostou muito, mas ela não tinha que se meter naquela história, eu tinha levado a Duda até ali, e a levaria de volta.
A deixei no prédio, e a acompanhei com o olhar até onde pude. Quando me concentrei pra voltar a dirigir e levar minha namorada até em casa ela disse:
-Amor, vamos sair pra fazer alguma coisa?
-Olha Fê, eu também não estou muito legal, vou te deixar em casa e vou pra minha descansar. – respondi secamente
Não falamos mais nada até chegarmos no prédio dela, onde ela me chamou para subir e eu recusei. Dei um selinho nela e fui embora.
Cheguei em casa, estacionei o carro e peguei o elevador. Estava pensativo demais. Como eu podia ter deixado que isso acontecesse? A Duda nunca mais vai querer falar comigo.
Entrei no meu apê e me joguei no sofá. Acabei adormecendo ali.

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