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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

7ª - -Diogo narrando-

Continuei tentando até que alguém atendesse, depois de algum tempo atenderam:

-x Inicio da Ligação x-
-Alô? – falaram do outro lado
-Alô, Maria Eduarda? – respondi
-Sim, sou eu. Quem é? – disse ela
-É o menino de ontem, da pracinha.
-Ah, oi! Tudo bom? – perguntou ela, me parecendo ter um tom de animação na voz
-Tudo ótimo, e você, como esta? Melhor que ontem? – perguntei sem esconder meu tom de preocupação
-To melhor sim, obrigada. É.. eu não sei o seu nome.
-Verdade, me desculpe. Me chamo Diogo. – disse meio sem jeito
-Muito prazer, Diogo.
-O prazer é todo meu!
Nesse momento, rolou um silêncio total na conversa, até que eu tive a coragem de convida-la pra jantar. Respirei fundo e perguntei:
-É.. bem, eu queria saber se você estava a fim de sair comigo? Hoje? Pra jantar?
-Hoje? – disse ela com um tom de hesitação
-É, mas se você achar melhor que seja outro dia não tem problema. – eu disse
Nossa, como eu fiquei com vergonha naquela hora. E se ela dissesse que não? E se ela tivesse namorado?
Foi quando ela respondeu:
-Não, hoje está ótimo. Que horas e onde nos encontramos?
-Posso passar pra pagá-la às 19:00h? – tive coragem de perguntar
-Pode sim!
-Então até mais tarde – disse ele
-Até – disse ela
-x Fim da Ligação x-

Naquele momento me senti um adolescente convidando a sua primeira namorada para sair, foi uma sensação maravilhosa, eu me senti feliz por saber que ela estava bem e que gostaria de sair comigo e eu ainda achando que ela tinha pensado coisas erradas de mim.
Depois de desligar o telefone eu fui tomar um banho e ligar para o restaurante para reservar uma mesa, porém se ela quisesse ir a outro lugar para comer não teria problema.
Após isso eu fui me arrumar para ir buscá-la e então desci até a garagem peguei meu carro e fui até a casa dela e chegando lá exatamente às 19:00h.
Naquele momento se eu fosse mais novo, diria que estava apaixonado, ela estava completamente linda, porém eu não podia pensar nisso, tinha acabado de conhece-la, ela estava saindo comigo apenas como uma amiga, mais eu sabia que algo no fundo gritava dizendo para que eu me entregasse.
Voltando ao foco do assunto, eu olhei para ela e a elogiei, a levei até o carro, entrei também e então fomos até o restaurante.

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