Páginas

quinta-feira, 25 de março de 2010

16ª -
Ele me olhou e disse:
-Você mora nesse condomínio aqui em frente, né?
-Uhum! – respondi sem jeito
-Eu sou morador novo, meu nome é Rodolfo, prazer – disse ele me dando um beijo na bochecha, o que me fez corar.
-Prazer, sou Isabela, mas pode me chamar de Bela.
Ele olhou pra mim em resposta, mostrando seu lindo sorriso, o que me fez corar de novo.
-Bom, Bela, – disse ele – quer ficar comigo?
Olhei pra ele meio assustada e ele continuou:
-Ta, desculpa, me senti horrível fazendo isso.
-Fazendo o que?
-Meus amigos me acham lerdo demais com as garotas e eu tentei fazer o que eles fazem, mas isso não é pra mim, e como você deve estar me achando um tremendo idiota agora, vou embora e vou procurar me mudar para o Pólo Norte pra você não ter que me ver nunca mais – disse ele o mais rápido que conseguiu, ao mesmo tempo em que se levantava e ia indo embora.
Me levantei junto com ele e quando ele me deu as costas segurei o braço dele e disse:
-Não, não to te achando um idiota, e sim, posso VIR a ficar com você, mas não hoje. – dando bastante ênfase ao “vir”.
Ele me olhou e sorriu
-Vamos começar de novo?
-Vamos.
-Prazer, meu nome é Rodolfo e moro no prédio aqui na frente.
-Prazer, Isabela. Mas pode me chamar de Bela – disse sem conseguir conter a gargalhada.
-Posso te convidar pra sair amanhã? – perguntou ele
-Pode.
-Você quer sair comigo?
-Ah, bem.. não sei, tenho que checar minha agenda... – disse rindo – Claro que aceito.
-Nos encontramos amanhã às 20:00hrs aqui no portão do prédio?
-Uhum. Bom, já vou indo. Vou almoçar com a minha avó. – disse dando um beijo na bochecha dele
-Até amanhã – disse ele retribuindo o beijo
-Até.
Atravessei a rua e fui pra casa. Cheguei, tomei meu banho, me arrumei e fomos pra casa da minha avó.
O almoço correu normalmente, ficamos lá até o cair da tarde e voltamos para casa. Quando cheguei, a Duda me ligou me chamando pra ver um filme, aceitei e disse que tinha novidades.
Pouco tempo depois que desligamos, ela ligou de novo pedindo pra eu dormir lá, ela falou com a minha mãe no telefone e minha mãe liberou.
Tomei um banho, arrumei uma bolsa com umas coisinhas básicas e alguns DVD’s de terror. Me despedi dos meus pais e sai de casa.

Quando tava quase saindo no portão do prédio, ouvi gritarem:
-Gatinhaaa
Eu conhecia aquela voz, então olhei. Era o Rodolfo da janela do apartamento. Sorri pra ele que disse:
-Só pra te desejar boa noite.
-Boa noite pra você também – respondi acenando e seguindo pra casa da Duda

Nenhum comentário:

Postar um comentário